Quem conta um conto, aumenta quantos pontos?

Durante muito tempo me perguntei se eu gostava das perguntas ou das respostas. Quem me conhece sabe muito bem que não é difícil saber que gosto das perguntas. Aliás, adoro, as perguntas.

Não sou, de fato, do tipo que acredita que todas as perguntas têm resposta, muito menos daquelas que acha que só existe UMA resposta, o "ou não" me acompanha, ainda que eu esteja em uma reunião de negócios e tenha que conter e "virar alface".

Depois das experiências que passei na minha vida (com professores, diretores, alunos e afins) imaginei que eu tivesse superado essa minha "incontinência verbal" e me tornado uma pessoa com mais parcimônia.

Não. Isto não aconteceu.

Aula de redação e o tema é cultura.

Minha pergunta: será que estamos falando mesmo de cultura? Ou de manifestações culturais? No segundo caso, qual é a diferença?

Significado e significância, meu caro!

E eu questiono. E alguém diz: "... mas é isso que o povo acredita que seja cultura."

Em um grito mudo eu imploro que não esteja tão louca, e que eu não seja tão ingênua assim...

Alguém há de estar entendendo. Olho para os meus e tudo me parece sereno. [Eles sempre me acalmam, ainda que eu fique toda rosadinha.]

Tudo bem. Tentei dispersar. Comecei a fazer coisas de outra matéria, em resumo: tentei voltar ao meu estado de alface. Não deu!

É incrível como há pessoas que estão cercadas de generalizações.

Pô! Será que você não percebe que se você mudar seu pensamento, você será mais um? Ou menos um alienado neste mundo.

Neste momento, lembro daquela frase que ouvi na minha adolescência "leia os russos, Vanessa!".
Demorei demais, mestre! Demorei demais.

Alguns riram ou fizeram piada, mas teve os que, conscientemente, colocaram sua opinião, e, com isso, a discussão não terminou com o sinal do término da aula...

No final das contas, não acredito que será mensurável, mas... eu acredito na teoria do Caos.



É isto.
^^